sexta-feira, 23 de março de 2007

Sobre adjetivos, superlativos e metáforas

Estou lendo " A arte de fazer um jornal diário" de Ricardo Noblat. Grande Noblat! Esse livro é, praticamente, a bíbila do futuro jornalista - e do antigo jornalista. Acho que todos deveriam ler esse livro, mesmo aqueles que não tem o menor interesse em saber como funciona um jornal. Ele abre a mente das pessoas, deixam-nas mais críticas e atentas à futilidades e absurdos.
Eu tenho aprendido muito com esse livro. Também tenho me tornado mais rígida com meu "singelo" blog e blogs alheios, sobretudo aos blogs de "falsos grandes escritores". Bem, falsos grandes escritores são esses que usam e abusam de adjetivações, superlativos e matáforas que só confundem os leitores. Eu sei: metáforas, superlativos e adjetivações deixam o textos mais bonitos. Mas sinceramente eu não entendo uma só palavra do que o autor pretendia dizer com tais recursos da língua portuguesa. Se ele pretendia deixar o texto bonito, direi: " parabéns, belo texto". Mas se ele transmitir alguma mensagem, direi com toda convicção: " pare de escrever e vá ler 'Noblat' ".
A única coisa que eu tenho a dizer sobre isso -talvez um conselho - é que texto bom é texto que você entende. Se você não o compreende, não significa que você seja um inútil, mas que o escritor - talvez - não seja um bom escritor. E se você acha que isso tudo que eu escrevi parece dica de "tia-velha", então leia "Noblat"

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