terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

"Não me leve a mal, mas hoje é carnaval..."

Ah, o Carnaval! Como eu adoro o Carnaval. Aquelas marchinhas me animam. Os carros alegóricos das escolas de samba me encantam. Ivete, Daniela Mercury e "babado novo" me fazem dançar. "Amo muito tudo isso"! Mas nem sempre foi assim. Quando eu era criança, detestava samba, era intolerante aos ensaios das escolas de sambas e achava ridículo um bando de "gente grande" fantasiados como as crianças de minha escola. Quando eu estava com os meus 12 anos, não era muito diferente. Samba, marchinhas ou qualquer coisa diferente de rock e guitarras era uma coisa horrível. Carnaval só seria legal no dia que colocassem uma banda de hard rock ou metal para tocar na Marquês de Sapucaí.
Felizmente, um dia tudo muda. Percebi que o rock poderia ir muito além do bate-cabeça. Isso aconteceu no dia que ouvi "strokes" cantando "12:51". Pensei: "caramba, meu; é rock, é bom e dá vontade de dançar". E desde então fui percebendo que eu não devo julgar a música de Bob Marley apenas por sua aparência nada convencional. Também não devo julgar as músicas de Caetano Veloso só porque eu não o acho simpático. E com o tempo aprendi que Seu Jorge não é o Mané Galinha, e que Beatles é demais.
E desde então fui aceitando novas idéias, novos pensamentos, novas filosofias. Deixei-me aberta às novas sensações. E vi que com tudo isso eu fui evoluindo para melhor. Descobri que quem fica apegado a uma só idéia não evolui - nem regride -, sempre fica parado no mesmo lugar. E desde então posso dizer: como eu adoro o Carnaval.

SiL

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