sábado, 10 de fevereiro de 2007

A (minha) grande família

Todo mundo já nasce numa família. Infelizmente não podemos escolher quem faz parte dela ou, até mesmo, quem nunca deveria ter entrado nela. Mas tem uma outra família que a gente pode escolher. Ela começa a ser formada desde o momento que somos inseridos na sociedade. Começa lá no maternal, quando nos simpatizamos com a criança do lado e começamos a chamá-la de "amigo".
E aí surge uma nova família! O engraçado é que ela funciona como a nossa família convencional, pois conseguimos amar aquele parente distante, que não vemos há muito tempo, com a mesma intensidade que amamos aqueles parentes que sempre estão próximos. Não sei explicar muito bem isso, mas eu amo meus amigos de infância do mesmo modo que amo meus amigos atuais.
Talvez a única coisa que difere essas duas famílias é o modo como as pessoas deixam de fazer parte delas. Só se deixa a família convencional quando passamos para o outro lado - seja ele bom ou ruim. Já na família que construímos por laços de amizade, uma pessoa só deixa de fazer parte dela quando ela já não é mais tão amiga; quando a pessoa em questão deixa de ser confiável. E se esse ato de fazer a pessoa sair da família de amigos fosse chamado de "morte", eu diria que, desde que construi minha família, apenas uma pessoa morreu!!!

Um comentário:

miwa disse...

úúú, tô conseguindo mexer nessas coisasa malucas, cara.
adoreiiiii.
ahhh, você tá me viciando aqui, cara.
tenho que aprender a mexer melhorrr.

=*