domingo, 25 de novembro de 2007

Compre um aparelho e ganhe uma três oitão

Sabe aquela história de "se não pode com eles, junte-se a eles"? Pois é, ela me deu uma grande idéia: as operadoras de celular devem abrir uma sucursal de suas lojas em cada presídio. Já pensou que maravilha? Veja só, as mulheres de presidiários não teriam que colocar aparelhos celulares em suas calcinhas - situação desagradável, deve ser muito incômodo -, já que a cela ao lado é uma loja da operadora "X".

Outro problema resolvido seria o dos coitados dos carcereiros. Pobres carcereiros! Como não é crime entrar com celular na cadeia, caso algum dia fosse flagrado com este, só responderia a um processo administrativo. O que não aconteceria se as operadoras colaborassem.

Também pense nas promoções: coloque crédito hoje e ganhe bônus de R$1000,00 para fazer o trote do seqüestro (em 2005, uma pesquisa apontava que 90% dos celulares lá encontrados serviam para esse fim). E não é só isso, na compra de um aparelho novo, leve três 38 de brinde, ou, se preferir, uma R-15.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Envelhecer não é coisa de tia-velha

Sabe o bom de envelhecer? É que quanto mais velhos ficamos, mais aprendemos; de certo modo aprendemos a enxergar o mundo de um outro ângulo. O envelhecer aqui citado não é aquela coisa de "meu filho, quando você crescer, você vai entender", até mesmo porque isso é tão clichê que parece conversa de "tia-velha" - sem nenhuma ofensa às minhas tias-velhas. Mas algo de dias, semanas, meses. Evoluímos tão rápido, que aquilo que um dia foi o fim da vida, torna-se dias depois a mais engraçadas da história.

Hoje me aconteceu um fenômeno desses (profundo né). Foi simples: cheguei mais cedo da faculdade, dei uma cochilada e quando acordei... Eureca! Tá bom, não foi uma coisa tão rápida, tô mentindo. Na verdade tinha algo me atormentando durante meses. Atormentou tanto, que nem escrever no blog eu conseguia. Quanto mais eu pensava, ou mais triste eu ficava, ou mais enraivecia. A história foi passando, e eu nunca parava para refletir no que aconteceu, o que me fez culpar o mundo, acreditar que se nada foi como queria, a culpa não era minha.

Mas hoje, após essa rápida dormida, que durou apenas 1h e 30 min, me dei conta de que todas as coisas que eu fiz, e que deram certo, aconteceram porque me esforcei. Me dediquei. Se tirei 4,1 na prova de Teoria da Comunicação - valia 5,0 -, não foi porque a professora resolveu fazer caridade, mas porque eu estudei. E para essa minha história problemática foi a mesma coisa. Se não foi do modo que eu queria, foi por falta de esforço. Se não foi como desejava, foi porque sou mimada, egoísta e inflexível (credo, sou um monstro).