quinta-feira, 26 de abril de 2007

Você quer qualidade: SiL ou não???

O ser humano é fantástico! Criou coisas super incríveis, como a roda, os talheres e os apelidos. Sim, os apelidos. Que coisa genial. Sinceramente: a-d-o-r-o apelidos. Acho que essa foi uma forma que o ser humano encontrou para fugir dos nomes ridículos que seus pais deram.

Eu, por exemplo, nunca gostei muito do meu nome. Acho ele sem-graça e não acho que ele diz muito sobre mim. Silmara, para quem não sabe,é um nome de origem germânica e significa aquela que é célebre pela vitória. Realmente meu nome não tem sentido, e perde todo sentido quando eu conto o porque do meu nome. Bem, tudo começou quando minha mãe escutou alguém chamando por uma tal Silmara e minha mãe entendeu Lucimara, seu nome. Desde aquele dia ela se encantou com esse nome e decidiu colocarem advinha quem... em mim!

Mas, como eu já disse: felizmente, o homem inventou o apelido. E, devido a essa maravilhosa invenção, várias pessoa me chamam de Sil. Algumas delas nem sabem meu verdadeiro nome. Entretanto não ligo, desde que elas saibam que eu sou a Sil.

domingo, 22 de abril de 2007

O mundo é gostoso

Ontem durante a aula de "comunicação e cultura" o professor (o grande Salinas) disse que todo temos que nos achar gostosos. E não é gostoso em relação ao corpo. É gostoso em relação ao que você sabe fazer de melhor. Concordo com ele! Sim, todos somos gostosos em algo. Ele citou o exemplo de Lázaro Ramos. Ele é um super ator e sabe disso, por isso porta-se como tal. Ele é um dos que com certeza dizem "sim, eu sou gostoso".

Outro exemplo de uma grande atriz que deve dizer "sim, eu sou gostosa" é Leandra Leal. Ela sabe disso, e por isso despreza em seu blog (alicemepersegue.blogger.com.br) a atriz Danielle Winits, comprando-a com Willy Wonka, personagem de "A Fantástica Fábrica de Chocolate" - filme que eu amo.

Outro grande exemplo, mas que não faz parte do meio dos atores, é a banda Oasis. Liam Gallaghe é arrogante e metido porque sabe que gostoso. Ele sabe que Oasis é uma das melhores bandas do mundo e por isso ele deve dizer durante todas as noites, antes de dormir, "yes, I´m hot". E com toda certeza uma banda que está aprendendo a dizer "sim, nós somos gostosos" é a Arctic Monkeys. Os meninos têm apenas 17 ... 18 anos, mas tocam como se tivessem muitos anos de experiência e eles sabem disso. Fisicamente não os acho bonitos, mas musicalmente os caras são gostsos!

E ainda há muitos gostosos! Mas não vou ficar aqui falando sobre a gostosura alheia, pois ficaria aqui até amanhã, já que o mundo é feito de gente gostosa.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

o Mc Donald´s e minha monografia

Adoro quando cineastas usam o fluxo de "consciência nos filmes". Acho esse recurso fabuloso. Ele consegue aproximar o personagem ao ser humano real. Ah, não expliquei o que é fluxo de consciência. Bem, eu uso esse recurso durante todos os dias. Começo a falar de algo "viajo" no assunto, mas no final sempre volto ao ponto de partida.

Por exemplo, quando eu falo sobre o lanche do Mc Donald´s. Não consigo dizer apenas que fui ao fast-food e comi meu lanche. Tenho que deixar claro que fui ao Mc Donald´s, restaurante odiados por naturalistas e vegetarianos e que possui lanches gordurosos, que têm suas carnes extraídas de animais genéticamente modificados, que, aliás, foram o tema da minha monografia no 1º ano do ensino fundamental, que para mim foi uma série fantástica, apesar de eu odiar a classe, que não era nada silenciosa, mas que tinham alunos que, assim como eu, adoravam o Mc Donald´s, lugar onde eu estava para comer um lanche.

Deu para entender? Claro que você entendeu! Você faz isso todos os dias. Seja no metrô - como eu -, no ônibus, no meio daquela aula chata. Não importa onde mas você pratica o fluxo de consciência, sim. Um exemplo de filme onde isso acontece é "O homem que copiava" (dica do Salinas). Acho que também ocorre algo parecido em a "A Janela Secreta", com Jonny Deep (é assim que escreve o nome dele?) , mas neste filme não tenho certeza pois já faz um bom tempo que eu assisti-o. De qualquer forma não custa nada verificar.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Piuiiiiiiiiiiiii...tique-taque... tique-taque...

Quando somos crianças temos sonhos bizarros. Grande parte dos garotos queriam viajar de caminhão pelo Brasil inteiro. Garotas queriam ser socorridas por príncipes encantados. Mas eu era diferentes! Meu sonho era poder dirigir um trêm. Não era qualquer trêm. Tinha que ser o trêm da trans metrô, também conhecido como metrô.
Vivia imaginando como deveria ser ótima a sensação de correr entre os túneis, transportar pessoas e mexer naqueles botões. Achava fantástico a profissão do maquinista. Eu queria ser maquinista por um dia. Imaginem que máximo!
Mas um dia meu sonho acabou. Papai Noel não apareceu. Coelhinho da Páscoa não bota ovos - sim, eu achava que coelhos botavam ovos até meus cinco anos de vida, até descobrir que mamíferos não botam ovos. E o Bozo foi assassinado - ainda não descobriram quem matou o Bozo!
O que aconteceu foi que eu cresci, entrei na faculdade e peguei o "metrô" lotado. E desde então tenho trauma, alergia e frescurite de trêm. E sempre vai ser assim: o sonho acaba quando encaramos os fatos!

terça-feira, 3 de abril de 2007

Boys don´t cry

Eles usam franja lambida caída para o lado, choram, fazem cara de depressivos, não conseguem esconder seus sentimentos e o mundo é cruel demais para eles. Sim, esses são os emos. Jovenzinhos que são descriminados por serem isso que são.
Não direi que eu adoro eles, porque não os adoro. Mas como nunca um emo me fez mal algum, por isso não os pulverizarei. Eles não merecem isso! Alias, nem um ser humano merece isso. Todos são diferentes, possuem características e personalidades diferentes. Todos aprendem, desde pequenos, que preconceito é uma coisa horrível. Eu sei que mesmo assim somos preconceituosos com algo, mas fingimos não sermos e escondemos nossos preconceito embaixo do tapete. E vivemos deste modo falso.
Mas com os emos acontece diferente. A aversão a eles é muito nítida. Exemplo disso acontece na "galeria do rock" - magnífica e maravilhosa galeria do rock -, onde emos são expulsos da vitrines das lojas, humilhados por todos freqüentadores dali e, com freqüência, apanham de alguém. A situação ficou tão insustentável, que emos entraram em extinção na "galeria".
Se perguntassem a cada um desses que já fizeram algum tipo de mal aos emos, o que os emos fizeram de mal a eles, com certeza estes não saberiam a resposta ou dariam uma resposta não muito coerente. E no final isso tudo me levaria a crer que a aversão aos emos não passou de modismo!

"eu aumento, mas não invento"

Desde sexta-feira da semana passada, quando passou no "jornal hoje" uma matéria sobre "fofoca", estive pensando muito sobre ela. É um assunto muito sério. Fofoca é algo que todos gostam. Eu também a-d-o-r-o uma fofoca! Mas como eu já disse: fofoca é um assunto muito sério. Tão sério que pode levar uma pessoa a cadeia. Mas mesmo assim todos continuam fofocando, porque fofocar é bom e ajuda o tempo passar melhor. Fofoca só não é bom, quando o alvo da fofoca somos nós.
Sim, eu sei bem disso. Ano passado fui vítima de uma fofoca. Até hoje não sei qual foi a proporção que ela tomou. Mas a quantidade de pessoas que eu sei que deram ouvidos a tal fofoca me espantou. O pior não foi apenas ter sido vítima de uma fofoca, mas ter sido vítima de uma fofoca mentirosa!
Eu lembro como a história começou! Era uma segunda-feira, a escola estava vazia. Ninguém do meu habitual grupo de sala tinha aparecido naquele dia. Então, para não sentar sozinha, sentei com outro grupo - deixando bem claro que todos desse grupo eram e são meus amigos. Bem, conversa vai, conversa vem. Até que surgiu uma pergunta - que eu não direi qual foi - e para descontrair, já que ela - a pergunta - deixou sem-graça eu e a outra pessoa envolvida, preferi responder com sarcasmo. Eu disse que só gostava de "caras" que tenham carro! A pessoa que fez a pergunta e a pessoa envolvida na pergunta se entreolharam sem perceber que eu respondi aquilo brincando. Preferi não me desmentir para que as perguntas parassem por ali. Até que num dia de raiva e descontrole a outra pessoa envolvida disse para quem quisesse ouvir que eu era "maria-gasolina". Desde esse episódio, vários acharam que aquilo era verdade, e também me julgaram como interesseira. E a partir daí, já não sei que rumo essa história teve, também não sei quem me acha interesseira.
O episódio me deixou muito triste! Mas como tudo passa... Depois de chorar calada durante uma semana, superei o caso e estou ótima. E para quem ainda me acha que aquilo é verdade, só tenho uma coisa a dizer: MARIA-GASOLINA É A MÃE!