quinta-feira, 26 de agosto de 2010

É fácil de... copiar?

Uma das coisas que aprendi com meu pai foi como apreciar e usar um All Star. Ganhei meu primeiro par quando tinha 3 anos. Depois disso nunca mais parei de usar. Foram algumas idas à Galeria do Rock para procurar o singelo e, ao mesmo tempo, sofisticado tênis. E a paixão cada vez aumentava. Porém o preço do All Star também. Hoje, não se paga menos que R$70,00 pelo modelo tradicional, aquele mais simples, sem muito detalhes, sabe?!

Mas um dia desses, eu caminhava por uma das ruas ao redor da universidade em que estudo e vi a seguinte promoção em uma loja: Pague R$45,00 no primeiro par, leve o segundo por R$35,00. O modelo do tênis: um All Star. Bom, parecia um All Star! Nos modelos do mostruário, se via uma estrela e um “Star” escrito. Logo só poderia ser um legítimo All Star. Meus olhos brilhavam!

Contei o que vi para o meu pai. Fomos à loja. Chegamos, e quando peguei no tênis, qual a surpresa? Não era um All Star. Era “qualquer coisa” All Star. Saí de lá puta da vida! O modelo era igualzinho, com as mesmas cores, o jeito de escrever “qualquer coisa” All Star era praticamente idêntico, entretanto não era um All Star.

Além de puta da vida, fiquei pensando se copiar um modelo era ou não legal. Se existia alguma lei que proibia ou permitia tal ato. E aí encontrei esse post no blog Moda pra ler, que traz um vídeo da Johanna Blakley, que estuda os impactos causados pelo meio de comunicação. É bem interessante o que ela diz sobre o assunto: você pode usar as técnica de costura, porém não o copyright. O que explica muita coisa do All Star e “qualquer coisa” Star.

Achei uma versão do vídeo com legenda no site do TED (Technology Entertainment and Design), que viabiliza conferências como TEDxUSC 2010, que é a do vídeo da Blakley

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